quarta-feira, 8 de junho de 2011

E haja retalho!

Um clube grande é apresentado pela sua torcida, organização e estrutura. O Esporte Clube Bahia possui uma torcida apaixonada, uma verdadeira paixão de ouro. O clube está reformulando a sua estrutura que andava combalida. Entretanto a organização do clube ainda deixa muito a desejar, em especial quando falamos do futebol.

A cada instante aumenta a minha certeza que o acesso a Primeira Divisão foi algo similar a um cometa, ou eclipse: uma situação ímpar que ocorre de tempos em tempos!

A Direção de futebol que se orgulhava do seu "planejamento" na temporada de 2010 até o presente momento não fez valer sua gestão de trabalho. Contratando um caminhão de jogadores inexperientes no início da temporada utilizou o Campeonato Baiano como uma espécie de laboratório, inclusive para os treinadores.

Nada mais justo, poderiam dizer alguns e realmente o seria caso o clube não estivesse a 9 anos sem nenhuma conquista no futebol profissional.

A reformulação esperada para o Campeonato Brasileiro ocorre de forma lenta. Carlos Alberto e Ricardinho a muito estavam sem clube, pois apesar de ainda está ligado ao Vasco, Carlos Alberto não fazia parte dos planos cruzmaltinos. Mas ambos chegaram com o campeonato em andamento e ainda não estrearam. Qual a razão de tamanha demora?

Levando em consideração que a continuidade dos 11 titulares é importante para o entrosamento, o Bahia terá mais dificuldades ainda. Com os cofres "vazios" o clube não tem condições de pagar pelos empréstimos e por esta razão esta sujeito a cláusulas contratuais que impedem o jogador de ser utilizado contra o seu clube proprietário. Contra o Flamengo não jogaram Lomba e Camacho, contra o Grêmio foi a vez de Thiego. E agora contra o Atlético-MG existe a possibilidade de Jobson não jogar, o que ocorreria também frente ao Botafogo.

Jobson entrando ou não em campo, estes casos só deixam claro uma coisa: O Bahia não é time ainda um clube grande como pode ter sido outrora! E os críticos fiquem a vontade, mas é inadmissível tal situação para um clube que teve 7 anos para programar o seu retorno. O mínimo de gestão profissional faria com que o Bahia tivesse condições de observar jogadores, oferecer a eles bons salários e contratos de longa duração para fazer com que os jogadores tivessem compromisso com o projeto do clube. Mas existe projeto? Por enquanto o que se costura é apenas a colcha de retalho tricolor para encobrir ainda mais a desorganização que ainda impera no clube. 

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