É triste, mas é a realidade. O futebol baiano teve um final-de-semana para ser esquecido. No sábado o Vitória lutou mas foi derrotado pela Portuguesa em Pituaçu pelo placar de dois a zero. O Rubro-Negro apresentou melhorias em relação ao futebol apresentado, mas ainda está pecando na finalização e quando a defesa erra não tem perdão.
Geraldo deu mais dinâmica ao meio-campo do Leão que agora tem um time, ao menos no papel, para brigar não apenas pelo acesso mas também pelo título da Série B. Hoje o Vitória enfrenta um adversário direto por esta briga, o Náutico no Estádio dos Aflitos. Está mais do que na hora do Leão mostrar ao que veio neste certame, e um triunfo hoje seria um bom passo inicial.
No domingo o Bahia seguiu a sua sina de não vencer em casa. Aqui não vamos fazer a palhaçada que alguns meios de comunicação fazem para vender, alegando que o Tricolor não vence a oito anos em casa pela Série A. Como poderia se o mesmo não estava lá durante sete anos?
O incomodo jejum se dá este ano e prejudica uma campanha que poderia e deveria ser muito melhor. No jogo contra o Coritiba o Bahia fez a sua pior partida no campeonato. Apesar de jogar com dois meias, Lulinha e Carlos Alberto, o Esquadrão não conseguia armar jogadas de ataque perigosas. Em especial no segundo tempo, o Coxa mereceu vencer, pressionando o Bahia mesmo quando esteve com um jogador a menos. Faltou padrão de jogo ao Tricolor e se Renê não é culpado por tudo, recai sobre ele a culpa do meio-campo do Bahia não ganhar uma segunda bola, seja ela ofensiva ou defensiva, o que faz com que a equipe seja sempre acuada em seus domínios e passe a perder a confiança em si mesma.
Quinta-feira o Tricolor enfrentará o Vasco em São Januário e no domingo retorna a Pituaçu para enfrentar o Figueirense, duas partidas decisivas para o futuro de Renê Simões.
Esperamos que as coisas melhores para o nosso pobre futebol.
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