Matrix foi uma consagrada trilogia que trouxe aos seus espectadores o questionamento sobre a realidade e o imaginário em relação a nossa vida. A atual situação do Bahia não poderia ter descrição melhor. Qual é o verdadeiro potencial do Tricolor?
Após dois excelentes resultados fora de casa que encheram de esperança a Nação Tricolor, o Bahia não conseguiu vencer mais na Série A e apesar do bom futebol apresentando outrora contra o Corinthians, o que se observa neste instante é um clube que luta contra o rebaixamento.
Contra o Botafogo o Tricolor fez o seu pior primeiro tempo deste campeonato até o momento. Lento, previsível e frouxo na marcação o Bahia não era nem sombra do que se esperava. Renê Simões insistiu com Ricardinho no meio-campo e quebrou a cara novamente. Lento e omisso, o meia mais uma vez decepcionou e foi substituído no intervalo assim como Marcos, que improvisado na lateral esquerda não rendeu. Destaque para a bela cobrança de falta de Elkson que colocou o Botafogo em vantagem, apesar do também fraco futebol apresentado pela equipe da Estrela Solitária.
Com as entradas de Gabriel e Maranhão o Bahia ganhou uma sobrevida, mas duraria pouco. Em um dos lances mais bisonhos que já presenciei em um estádio de futebol, Maranhão se auto-contundiu. Renê, que levara Zezinho ao banco, coloca Rafael em campo e deixa o tricolor capenga, pois Fahel fazia a lateral esquerda apenas na parte defensiva e com a ausência de Maranhão, a parte ofensiva deste setor ficou abandonada.
Fahel, herói tricolor. |
Apenas de bola parada poderia sair o empate e foi assim que ocorreu. Na cobrança de um escanteio Fahel, de cabeça, trouxe a igualdade ao placar de PituAÇO. Renê ainda colocou Gabriel atuando pela esquerda para dar opções, mas a primeira vitória em casa não veio.
Abrão o olho, pois de bom futebol apenas não se vive. O importante agora é o resultado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário