segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Eis a Ressurreição!

Mais um final de semana desastroso para o futebol baiano. É triste, mas a realidade é que estamos nos especializando em ressuscitar defuntos.
No sábado o Vitória tinha a chance de se reabilitar na Série B enfrentando o São Caetano em Bragança Paulista. O Leão mais uma vez não jogou bem e perdeu uma chance de ouro de conquistar os três pontos. O São Caetano apresentou um futebol medíocre, digno da sua colocação na Segunda Divisão. Mais uma vez a defesa do Vitória apresentou as falhas nas jogadas aéreas.
No ataque Marquinhos era a melhor opção do Rubro-Negro, com muita velocidade e movimentação o jogador era o maior criador das jogadas de perigo. Neto Baiano mais uma vez mostrou sua eficiência e importância para o time, marcando o gol de empate para o Leão. Marquinho foi premiado com um gol, que marcaria a virada do Vitória na segunda etapa após passe de Lúcio Flávio.
Então surgem dois lances que mudariam a história do jogo. Primeiro Zé Luís é expulso em um lance tolo. Depois Benazzi retira de campo Neto Baiano, mas coloca Romário, um lateral de ofício! Se com onze em campo o time tem dificuldades nas jogadas aéreas imaginem com dez. Coloca um zagueiro professor!!!!!! E o lógico aconteceu: chuveirinho na área Rubro-Negra e gol do São Caetano. Empate amargo que distancia o Rubro-Negro do G-4 e principalmente, mostra que o Leão ainda não tem um padrão de jogo e se não melhorar MUITO nada mudará. Ano que vem Série B novamente.
DESTAQUE:
 Marquinhos - mostrou velocidade, disposição e faro de gol. As melhores jogadas de ataque do Vitória passaram por ele. Lembrança a Neto Baiano que sempre deixa o seu.
 DESASTRE:
 Zé Luís – além da expulsão, faltou a precisão nos combates para a retomada da bola.
No domingo foi à vez do Bahia ressuscitar o Santos. O Tricolor fez uma das suas melhores partidas neste campeonato, principalmente no primeiro tempo. Após tomar um gol em um pênalti que não existiu, pois a falta foi fora da área e ver Neymar perder a chance de sacramentar o jogo por excesso de preciosismo, o Bahia dominou a primeira etapa e brincou de perder gols. Marcos após irritar a torcida começou a aparecer bem no jogo e participou diretamente do tento de Junior. Carlos Alberto mostrou disposição e velocidade, algo que ainda não havia sido apresentado neste certame. Ávine aparecia bem no apoio e também na recomposição da defesa.
No segundo tempo o jogo foi mais equilibrado, mas o Bahia continuou a cria boas chances. O Santos explorava a habilidade de Neymar e os espaços deixados pelos laterais tricolores. Mas quando Renê Simões retirou Junior, que fazia sua melhor partida, para colocar Reinaldo o Bahia perdeu em ofensividade. As outras duas mudanças também não seriam felizes, mas conforme informado pelo treinador foram pedidos dos atletas. E o castigo veio aos 36 minutos da segunda etapa. Em um escanteio, Lomba rebateu a bola para frente da área, Ricardinho preocupou-se mais em escorar o jogador do que em disputar a bola com Henrique que de cabeça devolveu para dentro da área do Tricolor. Alan Kardec em um típico lance de um atacante deu um toque na bola e colocou-a nos fundos das redes. Santos 2 a 1 e mais uma ressurreição para a conta Tricolor. A briga contra o rebaixamento é a atual realidade do Tricolor e de nada adianta jogar bem e não ganhar.
DESTAQUE:
 Jones Carioca – com muita velocidade deixou os laterais do santos a ver navios. Mostrou que se bem trabalhado o ataque do Bahia não dependerá apenas de Jobson, mas precisa melhorar a finalização. Lembranças a Carlos Alberto, enquanto teve fôlego, e Fahel que marcou Neymar muito bem.
 DESASTRE:
 Paulo Miranda – a sua pior atuação com a camisa do Bahia. Mal na saída de bola, displicente em lances individuais o zagueiro ontem pediu para entregar o jogo, embora não o tenha feito.

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