Renê já se foi. E agora? De quem é a culpa? O time era o mesmo que atuou contra o Flamengo, exceto Dodô que lesionado deu lugar a Marcos. Mas o que se viu novamente em Pituaçu foi um Bahia acanhado, sem a confiança necessária para partir para cima do adversário. Na primeira etapa o Grêmio deu um banho de bola no Tricolor Baiano e poderia ter liquidado a partida. Com um toque de bola rápido e boa movimentação, o Imortal marcou dois gols com jogadas semelhantes. Cruzamento da linha de fundo no segundo poste e alguém chegando atrás da defesa.
O Bahia mais uma vez não tinha meio-campo. É incrível como já se passaram mais de 20 jogos e o Tricolor não conseguiu arrumar a equipe. Fahel e Fabinho marcam muito atrás, jogam praticamente como zagueiros, enquanto Ricardinho e Carlos Alberto não têm velocidade na recomposição. Resultado: existe sempre um buraco no meio-campo do Esquadrão.
Na segunda etapa o Grêmio diminuiu o ritmo e com a entrada de Maranhão o Bahia ganhou a opção de velocidade do lado esquerdo. Joel errou ao tirar Ricardinho e manter Carlos Alberto em campo, perdendo a criatividade, pois Carlos Alberto passou a atuar muito avançado e sobrava para Jones a armação das jogadas. Agora leiam o trecho abaixo e vejam se já ouviram estas palavras em algum lugar.
Joel Santana espera agradar ao torcedor. "A torcida veio, cantou, fez uma festa bonita. Não soubemos retribuir e, no próximo jogo vamos fazer de tudo para dar esse presente para o torcedor, que merece", prometeu.
Agora a batalha é contra o Galo, o Atlético-MG. Confronto direto e dificílimo. Como já disse antes, a luta é para não cair. Do jeito que as coisas andam, nem pai de santo ajusta.